Mulher Virtuosa - Débora Uma Juíza Ilustre

 Cont. Mulher Virtuosa

Débora Uma Juíza Ilustre.

“Mulher virtuosa não é apenas uma dedicada dona de casa que cuida bem de seus filhos e de todos os afazeres de um lar, mas toda aquela que põe sua vida aos serviços do Senhor Jesus e ao seu Reino”.

Neste mês vamos falar sobre a vida de Débora, como mulher dona de casa e como juíza que julgava o seu povo conforme Deus ordenava.

Débora este nome significa em Hebr. Abelha.

Como é abelha em relação a sua postura como rainha?

A abelha ela é organizada, comunicativa e trabalhadora. Tudo isso se retribui a abelha da mesma forma vamos retribuir a Débora que não é atoa que seu nome tem um significado tão forte como este de abelha.

Ao que a Bíblia nos dar a entender é que a Débora era uma dona de casa quando foi escolhida para servi a sua nação como juíza, Como não pertencia a uma linhagem aristocrática, é identificada apenas como "mulher de Lapidote". No entanto, Débora foi a única mulher das Escrituras a ocupar um cargo político tão elevado por escolha do seu próprio povo. Apesar de suas responsabilidades domésticas provavelmente terem ficado em segundo plano durante seu serviço ao seu país, antes de tornar-se juíza, ela referiu-se a si mesma como "mãe em Israel” (Juízes 5.7-Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por mãe em Israel). O que a mãe faz quando seu filho esta em perigo? Ela levanta-se e vai socorre o seu filho que esta ali em perigo, correndo o risco de perde sua vida. Não vem ao caso se essa é uma referência à relação com seus filhos (porque até então a bíblia não relata sobre os seus filhos) ou uma expressão de maternidade espiritual para com todos os filhos e filhas de Israel.

Numa nação espiritualmente carente, caracterizada pela rejeição de Deus e por uma atitude geral em que cada um fazia como lhe parecia melhor. (Jz. 17.6) Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que achava mais reto. (Jz. 21.25). Débora foi, em primeiro lugar, uma conselheira. Exerceu liderança à sombra de uma palmeira próxima a sua casa, discutindo e sugerindo soluções a pessoas com problemas. O sistema judicial estava corrompido; o exército era impotente para defender as fronteiras do país; o sacerdócio de sua nação outrora teocrata não tinha mais nenhuma expressão; não era mais possível levar uma vida normal. Foi nesse contexto que Débora se tornou juíza e por fim, libertadora de seu povo em tempos de guerra.

Jabim, o desprezível rei de Hazor, perseguia os israelitas. Assim, Débora convocou Baraque, da tribo de Naftali, na fronteira norte, e ordenou que ele recrutasse um exército de dez mil homens de sua própria tribo e da tribo vizinha de Zebulom. 

Baraque hesitou, insistindo que Débora o acompanhasse no cumprimento dessa tarefa. Além de participar do processo de formação do exército, Débora também sugeriu a estratégia para a batalha. No passado, Deus havia falado por meio de Moisés e Josué, e naquele momento estava falando por meio de Débora. Deus ajudo-a enviando uma tempestade violenta (Jz. 5.4 - Saindo tu, ó Senhor, de Seir, marchando desde o campo de Edom, a terra estremeceu; os céus gotejaram, sim, até as nuvens gotejaram águas.) e numa reconstituição, em menor escala, da travessia do mar Vermelho, as carruagens inimigas com seus cavalos atolaram na lama.

A destruição do poder cananeu foi imortalizada por Débora e Baraque num exemplo da mais refinada poesia hebraica _ um cântico de louvor a Deus descrevendo os acontecimentos que deram vitória ao povo. Muito antes de exercer sua liderança incomum e demonstrar sua capacidade de tomar decisões para salvar a nação das dificuldades, Débora era uma dona de casa, esposa e mãe em Israel. Sua compaixão foi despertada pelas atrocidades sofridas por seu povo. Débora se dispôs a fazer sua parte e recebeu vitória ao confiar em Deus, inspirando outros ao seu redor a terem essa mesma confiança.

Fonte: Trechos extraídos da Bíblia da Mulher.

Por: Laudicéa Góis