LIÇÃO 7 A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR
A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR
Texto Bíblico: 1
Coríntios 7.12-16
INTRODUÇÃO
I – CONVIVENDO COM O CÔNJUGE NÃO CRENTE
II – AGINDO COM SABEDORIA
III – EVANGELIZANDO O CÔNJUGE
CONCLUSÃO
O SEGREDO DO AMOR
Por
Debra White Smith
Já li e ouvi inúmeras pessoas que
põem a culpa de todos os problemas do casamento e da manutenção do lar na falta
de submissão da esposa. Além disso, fico doente quando vejo mulheres saindo de
conferências completamente convencidas de que são o problema principal de seus
matrimônios. À primeira vista, uma visão tendenciosa da submissão pode parecer
bíblica. As palavras soam como verdades sagradas. Afinal de contas, o Novo
Testamento de fato diz que as esposas
devem se submeter a seus maridos. No entanto, uma análise mais profunda mostra
que esta visão polarizada da submissão acaba com a vitalidade do casamento, não
deixando lugar para uma sexualidade sadia ou mesmo um pouquinho de romance
sincero.
Os problemas neste terreno
escorregadio surgem quando os versículos-chave sobre submissão são tirados do
seu contexto e analisados sem levar em conta todas as passagens que se referem
ao casamento e aos relacionamentos em geral. Este método tem sido usado com
frequência para justificar o rebaixamento, a dominação e a depreciação das mulheres,
ignorando completamente vários versículos bíblicos importantíssimos...
E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia
ser o maior. E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que
têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim;
antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve.
Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está
à mesa? Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve (Lc 22.24-27).
Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós
que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme
a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos
muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que
somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros
uns dos outros (Rm 12.3-5).
Nada façais por contenda ou por vanglória, mas
por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente
cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos
outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante
aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo
obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.3-8).
Vós, maridos, amai vossa mulher, como também
Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela [...]. Assim devem os
maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua
mulher ama-se a si mesmo (Ef 5.25,28).
Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus
(Ef 5.21).
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens
vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mt 7.12).
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde
em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se
alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias,
desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará (1 Co
13.4-8).
À luz desses versículos, não há fundamento para se
considerar um sexo mais responsável do que o outro, no que se refere à
submissão. De acordo com H. Norman Wright, “um marido amoroso deseja dar tudo o
que for necessário para preencher a vida da sua mulher. O seu amor está pronto
a fazer qualquer sacrifício para o bem de sua amada. A responsabilidade
primeira do homem é para com a sua mulher. O amor que sente por sua esposa o
capacita a entregar-se por ela”. O dicionário Webster define submissão desta forma: “Oferecer por vontade própria”. Tiago escreveu:
“... assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2.26b). O amor sem submissão
também está morto.
A submissão é uma via de mão dupla. De acordo com o Dr.
Stan Toler, “chegou o momento de termos uma visão equilibrada sobre submissão.
Nenhum casamento se manterá saudável sem altas doses de submissão, tanto do
marido quanto da mulher”.
Texto extraído da obra “Apaixonando-se Por Seu Marido: Desfrutando
Juntos uma Vida Prazerosa”, editada pela CPAD.
Pb. Cícero Góis
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