O Reino de Deus contra a Intolerância Religiosa.
O Reino de
Deus contra a Intolerância Religiosa.
Lucas 10. 25-37
Pb. Cícero Góis
Temos nestes versículos uma
parábola conhecida no meio Cristão, onde conta-nos a história de um cidadão que foi apanhado pelos ladrões,
que o deixaram na beira do caminho quase morto e ao passar por ali um Sacerdote e um Levita ambos não fizeram nada para socorrer o cidadão, porém ao
passar um Bom Samaritano se comoveu
com a situação em que se encontrava o tal homem, tratou logo de socorrer
cuidando de suas feridas e em seguida o colocou em sua cavalgadura (Lombo de um Jumento ou cavalo)
levando-o para uma hospedagem onde recomendou ao senhor da hospedagem que
cuidasse de sua saúde e ao retornar o recompensaria por seus serviços.
O que podemos observar nesta
parábola é que ela nos convida a medir nossas ações e atitudes com relação ao
nosso próximo, ou seja, viver o amor ao próximo de forma plena e verdadeira,
sem máscaras, segunda intenções ou hipocrisia.
Destacamos três personagens distintos desta parábola, que são: O Sacerdote (Líder Religioso, responsável para guiar o povo na Lei de Moisés); O
Levita (Responsável pelo Tabernáculo ou Casa
de Deus) ambos se destacavam como grandes autoridades religiosas e
confessavam serem representantes de Deus em Israel e o Bom Samaritano (Um cidadão de
Samaria) um simples homem que pertencia um povo considerado pelos judeus
como inferiores e inimigos dos Judeus, mas que na verdade demostrou ter um bom
coração, qualidade que é destacada por Jesus como referência e exemplo para
todos. Nos dias de Jesus os
religiosos da época eram, por exemplo: escribas
(eram os responsáveis para fazer cópias
do Velho Testamento) e fariseus, (eram os fundadores da sinagoga),
considerados separados ou santos, mas Jesus faz grandes denúncias contra eles (Mateus 23. 01-39), na realidade Jesus
não veio anunciar a religião perfeita, mas sim anunciar a chegada do Reino dos
Céus.
Podemos observar ao longo da
história que a religião é responsável por grandes guerras e mortes de milhões
de vidas e em nome de Deus praticam a intolerância, matam, exterminam e
subjugam nações. Nas igrejas os
religiosos são intolerantes com os membros mais fracos, são apegados a regras e
liturgia, não permite falhas, mas não consegue enxergar as próprias, esquecem
que o princípio básico do evangelho é o amor ao próximo e em nome de Deus
condenam outros ao inferno porque pecou.
Quantos hoje estão distanciados do Reino de Deus por intolerância de
outros, ou seja, causam a morte espiritual dos que ainda não estão
completamente libertos.
Portanto não sejamos Religiosos e
sim cidadão dos céus na terra, agindo como embaixadores de Cristo, preparando a
humanidade para receber o Reino dos Céus. (Ap. 1. 1-3)
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